Sua empresa está em pleno funcionamento, mas quão preparada está para uma eventual paralização das operações ou das vendas em consequência de algum evento desastroso?
Os tempos modernos têm exigido cada vez mais resiliência, com resposta rápida e eficaz que salvaguarde pelo menos as atividades prioritárias. Não são só a reputação e possíveis prejuízos que estão em jogo, mas a própria sobrevivência da empresa.
Como parte do Plano de Continuidade de Negócios de sua empresa, o ambiente DR (Disaster Recovery) assumirá a operação em caso de desastres, mantendo a disponibilidade e o pleno funcionamento.
Estudo do escritório da ONU para os Assuntos Humanitários, Ocha, colocou o Brasil entre os 15 países com maior risco de inundação de rios, apontando esse fenômeno como o mais comum no país. Potencialmente, incêndios, raios, deslizamentos de terra e fatores humanos, entre outros, também podem comprometer a estrutura de TI e causar perda de informações essenciais.
Esse risco não deve ser desprezado por sua empresa, pois esses eventos acontecem na realidade e seu negócio deve estar preparado, como nos exemplos reais ocorridos em clientes da Antharys Tecnologia:
1º) há seis anos, no interior do Estado de São Paulo, um raio atingiu a planta de uma fábrica. Ocorrência sem vítimas humanas, mas o fogo atingiu a infraestrutura de TI.
2º) há três anos, na cidade de Itajaí/SC, uma inundação alagou o CPD localizado no segundo andar do escritório.
3º) há pouco mais de um ano, na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, uma obra na via pública causou desabamento parcial do prédio onde se encontrava o datacenter principal da companhia.
Nos três episódios citados, o Plano de Continuidade de Negócios previa o acionamento do ambiente DR como parte das ações de contingência. Assim, o ambiente DR assumiu os serviços de TI, mantendo as atividades das três companhias.
A sua infraestrutura de TI é formada por equipamentos que estão sujeitos a falhas. A TV de sua casa pode parar de funcionar sem aviso prévio, assim também acontece com o hardware que compõe o seu ambiente de TI.
Um forte pico de energia no circuito que chega da concessionária de energia elétrica de sua região, mesmo que suas instalações contenham todos os dispositivos de segurança, pode causar danos em vários equipamentos simultaneamente, o que causará indisponibilidade de seu ambiente de produção primário.
Existem várias outras potenciais causas para downtime (tempo em que uma operação, um sistema ou um processo está indisponível) no Data Center de sua empresa: erro humano; falhas do sistema de resfriamento, de firmware, de baterias ou de geradores; curto-circuito; superaquecimento; equipamento com defeito de fábrica; entre outras.
Caso sua infraestrutura de TI fique inoperável, o ambiente DR será acionado e evitará o downtime. Consequentemente, as atividades produtivas de sua empresa continuarão funcionando normalmente sem que qualquer usuário, cliente ou fornecedor perceba que houve algum problema.
Qualquer negócio independentemente do segmento, do tamanho ou da localização geográfica está sujeito a um grande e inesperado incidente com força suficiente para paralisar as atividades de TI.
A Gestão de Continuidade de Negócios deve prever o ambiente DR, na ocorrência de evento danoso, para restabelecer as operações e preservar a produtividade e a integridade dos dados da sua empresa.
Recomendado para todas as empresas, o ambiente DR deve garantir pelo menos as operações essenciais. Alguns setores são obrigados a implementá-lo por compliance, como no caso das corretoras de valores, bancos e instituições financeiras que são normatizados pelo Banco Central do Brasil através da Circular Nº 3.681.
A implantação e a operação do ambiente DR devem integrar do Plano de Continuidade de Negócios de sua empresa. Para implantá-lo, pode ser útil adotar padrões consagrados de mercado, pois fornecem métodos experimentados e testados, facilitando e agilizando a empreitada. A ISO 22301 é um padrão internacional para gerenciamento de continuidade de negócios. A norma brasileira ABNT NBR ISO 22301:2020 o tem como base e pode ser um excelente ponto de partida.
Ao menos dois indicadores devem ser considerados ao montar seu ambiente DR: RTO (Recovery Time Objective) e RPO (Recovery Point Objective).
RTO informa a quantidade de tempo de inatividade permitida para retorno da operação de sua empresa em caso de falha, enquanto RPO define a quantidade máxima de dados perdidos que é tolerada na ocorrência do evento danoso.
Uma vez que o ambiente DR esteja implantado e pronto para ser acionado, assegure-se de que haja gestão ativa do ambiente que só poderá ser considerado confiável depois de testado e validado. Deve ser auditado, revisado, atualizado e mantido sob constante monitoria.
A implantação do ambiente DR em nuvem é uma proposta a ser considerada. Vários provedores oferecem o DRaaS (Disaster Recovery as a Service) tais como Azure, Veeam e VMware. Outros provedores de serviços em nuvem deixam a construção do ambiente a cargo do cliente, como AWS, Google Cloud e Oracle Cloud. Os provedores em geral argumentam que a implantação do ambiente DR em nuvem tem menor custo. Contudo, fique atento ao TCO, pois mesmo com investimento inicial menor, no longo prazo, a vantagem nem sempre é ratificada.
Existem ainda soluções para DR de serviços específicos, como o exemplo dos serviços de banco de dados através do Oracle Dataguard ou do Antharys Available.
A solução ideal deve ser simples, porém completa e pronta para ser utilizada. Seja qual for o porte da sua empresa e setor de atuação, os especialistas da Antharys Tecnologia estão preparados para entregar soluções de segurança com amplo conhecimento e experiência.
Ambientes de Disaster Recovery (DR), segurança de banco de dados em nuvem ou ambientes virtualizados são alguns dos projetos que fornecemos com qualidade e suporte ativo.
Trabalhamos tanto com projetos simples quanto com soluções mais complexas, da maneira que você precisa e focados nos seus objetivos.